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Teogonia: A origem dos Deuses.

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HesíodoἩσίοδος Nascimento-Século VIII a.C. Grécia-Antiga Morte-Século VIII a.C. Grécia-Antiga Ocupação-Poeta e historiador TEOGONIA. A origem dos Deuses. Proêmio: hino às Musas Pelas Musas heliconíades comecemos a cantar. Elas têm grande e divino o monte Hélicon, em volta da fonte violácea com pés suaves dançam e do altar do bem forte filho de Crono. Banharam a tenra pele no Permesso ou na fonte do Cavalo ou no Olmio divino e irrompendo com os pés fizeram coros belos ardentes no ápice do Hélicon. Daí precipitando-se ocultas por muita névoa vão em renques noturnos lançando belíssima voz, hineando Zeus porta-égide, a soberana Hera de Argos calçada de áureas sandálias, Atena de olhos glaucos virgem de Zeus porta-égide, o luminoso Apoio, Ártemis verte-flechas, Posídon que sustém e treme a terra, Têmis veneranda, Afrodite de olhos ágeis, Hebe de áurea coroa, a bela Dione, Aurora, o grande Sol, a Lua brilhante, Leto, Jápeto, de curvo pensar, Terra, o grande Oceano, a Noite negra e o sagrado ...

Éris: O Caos em Nossa Essência.

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Prólogo: O Caos em Nossa Essência. No coração de cada ser humano existe um fio de desordem, um fragmento de inquietação que ressoa como um sussurro no silêncio da alma. É a voz que questiona, provoca e desafia, rompendo a tranquilidade ilusória da ordem. Este sussurro é Éris, a deusa do caos, que habita não apenas a mitologia, mas também as profundezas de nossa psique. Éris não é simplesmente a destruidora; ela é a instigadora. É o impulso que abala a estabilidade, o conflito que expõe verdades ocultas, e o caos que, paradoxalmente, dá início à harmonia. Em cada desacordo, em cada faísca de ciúme ou ambição, Éris se manifesta, revelando aquilo que preferimos esconder – nossas fraquezas, desejos e medos mais profundos. No mito, ela lança o Pomo da Discórdia, desencadeando uma cadeia de eventos que culminam na Guerra de Troia. Em nossa vida, ela é a força invisível que transforma pequenas ações ou pensamentos em grandes tumultos, testando a resiliência de nossas relações e a profund...

O Bode e o Simbolismo.

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O bode é um dos símbolos mais ricos e ambíguos na história das religiões e mitologias. Ele aparece associado a atributos divinos, forças da natureza, fertilidade, sacrifício e, em algumas tradições, às forças do caos e escuridão. Vamos explorar o simbolismo desse animal em diferentes culturas, traçando um panorama de sua presença na espiritualidade humana. 1. O Bode na Mitologia Grega. Na mitologia grega, o bode era associado ao deus Pã, uma divindade das florestas, da fertilidade e da música. Com corpo parcialmente humano e pernas de bode, Pã personificava a ligação entre o mundo selvagem e o humano. Ele representava os instintos primordiais, a liberdade e a conexão com a natureza. O aspecto assustador de Pã também deu origem à palavra "pânico", que remete ao terror súbito atribuído ao deus ao ser avistado. Assim, o bode, através de Pã, encarnava tanto a vitalidade quanto o temor do desconhecido. Outro exemplo na mitologia grega é o bode Amaltea, que amamentou Zeus quando...

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